Se por um lado alguns acham que a quantidade demonstra que o profissional é "rodado", com seus muitos anos de estrada e "experiência", por outro esse volume acaba não apresentando muito do que ele é capaz. Ou ainda, em muitos casos, depõe contra quando trabalhos de baixa qualidade fazem volume no portifólio. Outros ainda fazem questão de deixar trabalhos não tão bons, ou que não o satisfizeram, só porque era um grande cliente, acreditando que o tamanho de quem você atende funciona como uma lente de aumento para si.
Normalmente quando falamos de forma geral tendemos a nos excluir dos exemplos. No entanto, nesse caso em especial, me recordo de um momento - e não faz muito tempo - em que ouvi de uma amiga que analisava meu antigo sitefólio "nossa, você tem muitos trabalhos", quando na verdade eu queria ouvir "nossa, mas você tem belos trabalhos". No mesmo dia o crivo dos trabalhos mudou.
Antes de divulgar o que você já fez pense no que você quer mostrar de verdade. Que trabalhos foram eficazes, quais te dão orgulho em apresentar, os mais eficazes etc. O pente tem que ser bem fino e o resultado vai ser surpreendente. Enfim, trate o seu portfólio como você se trata para balada. Afinal, ninguém vai querer ficar contigo só porque você já ficou com muita gente... : )
2 comentários:
Isso é muito pertinente. Aqui na agência quando da seleção de um profissional e/ou estagiário o que me interessa é a qualidade do trabalho, não a quantidade.
Recebo alguns portfólios enormes mas sem conteúdo, pobres. Quem conhece sabe do potencial do entrevistado mesmo com poucas peças. Portanto, como diria o poeta: "me desculpem os feios, mas conteúdo é fundamental".
O que interessa são os trabalhos EXEMPLARES! Ocupar espaço com os trabalhos "puta vida" é foda... rs.
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